terça-feira, 25 de setembro de 2012

Características e ciclo de vida das pteridófitas

As pteridófitas apresentam como novidade evolutiva marcante, em relação às briófitas, a presença de vasos condutores de seiva, além de conterem tecidos diferenciados com células agrupadas, formando sistemas especializados. Os principais sistemas são: o dérmico (revestimento de raiz, caule e folhas) o parenquimático (tecidos de preenchimento) e o vascular (xilema e floema). As pteridófitas não se tornaram independentes da água quanto à reprodução, visto que o gameta masculino é o anterozóide, célula flagelada em que o meio aquoso é essencial para que ocorra  fecundação. A presença de tecidos condutores de seiva e do sistema dérmico, favoreceram as plantas vasculares na conquista do ambiente terrestre, sendo que deste modo, houve considerável redução na taxa de transpiração epidérmica e aprimoramento no transporte de seiva, o que potencializou o transporte de nutrientes, permitindo assim, maior desenvolvimento longitudinal.      
Dicksonia antarctica

Samambaia
Ciclo de vida:
A fase de vida dominante nas pteridófitas é a de esporófito, sendo o gametófito bem reduzido. O esporófito é dividido em raiz, caule e folha. As folhas férteis são chamadas de esporofilos e possuem estruturas produtoras de esporos por meiose, os esporângios. Os esporângios se agrupam na superfície inferior das folhas formando os soros.                                                   
conjunto de esporângios: Os soros.
Dentro dos esporângios existem células precursoras de esporos, os esporócitos. Plantas que produzem um único tipo de esporos são isosporadas, sendo as que geram dois tipos de esporos heterosporadas, nestas os esporos são chamados de megásporo e micrósporo. Em plantas isosporadas os esporos dão origem ao prótalo, gametófito monóico que possui anterídio e arquegônio. Em plantas heterosporadas, o megásporo dá origem ao megaprótalo (gametófito feminino), e o micrósporo dá origem ao microprótalo (gametófito masculino). A fecundação ocorre em meio aquoso com a liberação do anterozóide (n) que migra por movimentos natatórios em direção à oosfera (n). Ocorrendo a fusão dos gametas o esporófito (2n) se desenvolve por mitoses multiplas, reiniciando o ciclo. O esporófito é dependente do gametófito apenas no início do desenvolvimento. Com a formação da raiz, o esporófito consegue absorver nutrientes diretamente do solo e com o surgimento das folhas têm-se o início da fotossíntese e a degeneração do gametófito.
Representação esquemática do ciclo de vida das pteridófitas. 







Um comentário:

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